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Conheça a vinícola que produz os espumantes abertos pelos campeões da F1

A cena é clássica: os vencedores de cada Grande Prêmio da Fórmula 1 sobem ao pódio e estouram uma enorme garrafa de espumante para celebrar a conquista. Os enófilos talvez já tenham reparado, mas essas garrafas que eles abrem são produzidas pela vinícola italiana Ferrari, que desde o ano passado tornou-se a primeira a oferecer um espumante produzido fora da França como rótulo oficial da competição. Antes, os campeões abriam garrafas de champagne.

Apesar do nome, a vinícola não tem qualquer relação com a escuderia. Ela leva o nome de seu fundador, Giulio Ferrari, que fundou a empresa em 1902 com o objetivo de produzir espumantes capazes de competir com o champagne francês. Comprou terras da região do Trento e plantou principalmente uvas chardonnay, usada na fabricação de champagne. Foi pioneiro em explorar a casta francesa. Tradicionalmente, os espumantes italianos usam variedades locais, como o Moscato D’Asti, feito com a uva moscato bianco, e o Prosecco, feito com a uva glera. Também se inspirou na França ao adotar o método tradicional, em que o vinho passa por duas fermentações. A primeira é feita em tanque, e a segunda é feita em garrafa, e o amadurecimento é feito sobre as borras, decorrentes da fermentação.

O plano deu certo e os espumantes Ferrari começaram a receber reconhecimento internacional. Giulio Ferrari vendeu a vinícola para a família Lunelli em 1952. Hoje, a terceira geração continua cuidando da vinícola, que possui cerca de 120 hectares em Trento, com produção totalmente orgânica. Além disso, compra as uvas de mais de 500 famílias da região para dar conta da demanda. Para ter ideia, apenas durante o final de semana do GP do Brasil são consumidas 3 mil garrafas.

O portfólio é amplo. O espumante oficial da Fórmula 1 é um blanc de blanc, como são conhecidos os espumantes produzidos exclusivamente de uvas tintas, feito 100% com uva chardonnay e amadurecido por 38 meses com as borras. As uvas vem da denominação Trento Doc. Mas há outros, como a linha Maximum, que inclui um extra brut 100% chardonnay e uma versão rosé, com blend de pinot nero e chardonnay. A linha Perlé é safrada e os espumantes feitos com chardonnay passam ao menos cinco anos amadurecendo em contato com as borras. A linha Aliotto, assinado pela família Lunelli, inclui vinhos tranquilos, como o Tenuta Podernovo Rosso, 05/01/23, 16:34 Conheça a vinícola que produz os espumantes abertos pelos campeões da F1 | VEJA https://veja.abril.com.br/comportamento/conheca-a-vinicola-que-produz-os-espumantes-abertos-pelos-campeoes-da-f1/ 2/2 feito com um blend de sangiovese, cabernet sauvignon e merlot amadurecido por 12 meses em barris de carvalho usados.

Os rótulos da Ferrari aparecem em algumas das maiores premiações do entretenimento, como o Oscar e o Emmy, e também são usadas em celebrações esportivas da Europa. A parceria com a Fórmula 1 foi oficializada até 2025.

Os fãs de Fórmula podem comprar os espumantes oficiais também no Brasil. Por aqui, os rótulos são importados pela Decanter e vendidos nas lojas físicas ou no e-commerce da empresa. Infelizmente, por conta das restrições de importação, não é possível encontrar as garrafas originais, de três litros, conhecidas como Jeroboam. Mas há opções de garrafas de tamanho tradicional. A edição comemorativa da F1 custa R$ 450, o Extra Brut Blanc de Blanc Maximum custa R$ 367, o rosé custa R$ 418 e o Perlé Brut, R$ 457.


fonte: https://veja.abril.com.br/comportamento/conheca-a-vinicola-que-produz-os-espumantes-abertos-pelos-campeoes-da-f1/


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